
A questão da autonomia é em geral, bem delicada e precisa ser conquistada, porque, os pais, na maioria das vezes, já têm um sonho, uma expectativa em relação à profissão dos filhos. Natural, pois eles querem o melhor para os seus filhos, mas, nem sempre o que eles acham que é o melhor será.
Vejamos: os pais podem entender que o melhor será uma profissão que permita aos seus filhos, estabilidade e segurança, sem sofrimento e não levam em consideração os sentimentos e a opinião do jovem, o que ele pensa da escolha, do que gosta ou não, o que é “trabalho” para ele, enfim qual é o seu desejo.
Mesmo antes de nascer, muitas vezes já existe um projeto de vida traçado para aquele bebê, o que ele será e fará. Esse bebê cresce, a família não vê isso, ainda o percebe como criança, que não sabe o que quer, então, com a melhor das intenções, acreditam que precisam decidir por ele, estabelecendo o que pensam que é o melhor para ele e neste cenário, a escolha profissional autônoma se torna muito difícil.
Assim, os filhos, acabam “escolhendo” a profissão de um dos pais ou de alguém da família que é muito admirado profissionalmente. Pode também ocorrer, dos pais terem sonhado com uma atividade que não exerceram e desejam se realizar através dos filhos. Outras vezes, os jovens escolhem profissões completamente adversas aos desejos dos pais, sem refletir se, de fato, é um desejo próprio, consciente, como pessoas que sentem, pensam e querem se realizar num futuro profissional.
Ao escolher uma profissão, um modo de vida estará sendo delineado. É preciso buscar um ponto de equilíbrio, para que haja coerência e satisfação no trabalho e na vida, enfim, que a realização pessoal e profissional seja alcançada.
Reflita: Você é quem vai viver o seu futuro e sua carreira, diariamente.
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